Vinte Cigarros

Uma certa noite, na noite passada, eu quis encerrar as minhas atividades no Facebook, quando encontro essa jóia rara, esse texto lindo, escrito pela poetisa Poliana de Pinho… Me encantou tanto a androgenia que nas ultimas lihhas ela cita, que me mesclei as suas linhas e pedi licença pra continuar, nunca fiz um poema em parceria, este primeiro me tocou muito.

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em catarse, alguns segundos depois, respondi…

(…) A noite nos dá apenas o chão
E é um dos mais sujos
E eu?
Vestindo uma roupa de bailarina, cansada de tanto não dançar
Sim, isso eu juro e posso jurar…

Me resta o resto juntos na calçada
Na marjeta, enlameada, me pergunta o que molhou
Tudo que tenho
O quê?!

Vinte cigarros e mais nada…
Na escuridão ela deu uma gargalhada
Imersa na solidão de uma vida simulada…

A terapeuta liga….
Os pulsos sangram…
Holofotes de xenon passam em sonhos
Sonhos ambulantes, pessoas nas estantes
Ou empilhadas nas cov.as, pra mim em mesma posição
No crepuscular reflexo de uma estátua que há debaixo dela escrita: “Jesus Cristo”
Continua na mesma posição…

Os tais vinte cigarros não me enganam
Nunca mais…

~ por Água para Plantas em outubro 16, 2012.

2 Respostas to “Vinte Cigarros”

  1. Lindo parabéns aos dois…

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  2. Muito obrigada Rodrigo, minha primeira parceria também viu? rs Adorei!
    Um abraço!

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